![](http://1.bp.blogspot.com/_viuN8_jFJK4/SKC2Ka5lqII/AAAAAAAACvI/_fy87ksoFwI/s400/IMG_1305.jpg)
![](http://4.bp.blogspot.com/_viuN8_jFJK4/SKC2KdTAN9I/AAAAAAAACvQ/N5BsRfjN79k/s400/IMG_1313.jpg)
![](http://3.bp.blogspot.com/_viuN8_jFJK4/SKC2KUo7LvI/AAAAAAAACvY/0TUFUzTJAHY/s400/IMG_1315.jpg)
![](http://3.bp.blogspot.com/_viuN8_jFJK4/SKC1gs2ep6I/AAAAAAAACus/hHtHlMb6dPc/s400/IMG_1314.jpg)
![](http://2.bp.blogspot.com/_viuN8_jFJK4/SKC1g6EAGAI/AAAAAAAACu0/EttBl0MpR_M/s400/IMG_1302.jpg)
![](http://1.bp.blogspot.com/_viuN8_jFJK4/SKC1g93DkCI/AAAAAAAACu8/tt599gfhOQA/s400/IMG_1311.jpg)
Conheci a Beleza que não morre
E fiquei triste. Como quem da serra
Mais alta que haja, olhando aos pés a terra
E o mar, vê tudo, a maior nau ou torre,
Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre;
Assim eu vi o mundo e o que ele encerra
Perder a cor, bem como a nuvem que erra
Ao pôr do sol e sobre o mar discorre.
Pedindo à forma, em vão, a ideia pura,
Tropeço, em sombras, na matéria dura,
E encontro a imperfeição de quanto existe.
Recebi o baptismo dos poetas,
E assentado entre as formas incompletas,
Para sempre fiquei pálido e triste.
Antero de Quental
Sem comentários:
Enviar um comentário