segunda-feira, setembro 29, 2008
domingo, setembro 28, 2008
quarta-feira, setembro 24, 2008
sexta-feira, setembro 19, 2008
ON - ao vivo e a cores
CIDADE FUNCHAL
Minha noite assombro, meu dia acordado
gene do meu canto, voz inicial,
minha paz, meu grito, meu lar desejado
memória de funcho tornada Funchal.
Aroma distância, cor jacarandá
cidade da ilha, umbrais a sonhar.
Desejo em promessa que o amor me dá
na curva do abraço que a terra dá ao mar.
Não quero dizer-te
palavras à toa
tão loucas cantigas
que o canto me doa.
Mas quero que saibas
por me ouvir cantar
ó minha cidade,
que te sei amar!
Teu olhar-janela ao sol oferecido
miradouro d’ astros, pedra-coração.
Teu rosto-mosaico em verde embutido
-retrato que trago de recordação.
De noite improviso de estrelas caídas
de dia moldura de frias rotinas.
Com poeira d’ouro de esp´ranças moídas
recomponho a talha das tuas esquinas.
O pé dentro d’ água, o peito no vento,
um cesto de flores, um braço na serra…
Deus queira que os homens que amam a tempo
descubram teu corpo de sol e de terra!
Irene Lucília
Minha noite assombro, meu dia acordado
gene do meu canto, voz inicial,
minha paz, meu grito, meu lar desejado
memória de funcho tornada Funchal.
Aroma distância, cor jacarandá
cidade da ilha, umbrais a sonhar.
Desejo em promessa que o amor me dá
na curva do abraço que a terra dá ao mar.
Não quero dizer-te
palavras à toa
tão loucas cantigas
que o canto me doa.
Mas quero que saibas
por me ouvir cantar
ó minha cidade,
que te sei amar!
Teu olhar-janela ao sol oferecido
miradouro d’ astros, pedra-coração.
Teu rosto-mosaico em verde embutido
-retrato que trago de recordação.
De noite improviso de estrelas caídas
de dia moldura de frias rotinas.
Com poeira d’ouro de esp´ranças moídas
recomponho a talha das tuas esquinas.
O pé dentro d’ água, o peito no vento,
um cesto de flores, um braço na serra…
Deus queira que os homens que amam a tempo
descubram teu corpo de sol e de terra!
Irene Lucília
quarta-feira, setembro 17, 2008
terça-feira, setembro 16, 2008
segunda-feira, setembro 15, 2008
ON 3 - escultura
(É NESTA CASA SEM JANELAS)
É nesta casa sem janelas que mora
dulcineia! dulcineia! já antes se mostrara
que, do amor, só conhecemos a ideia;
ficou-me a glória de dizer-lhe o nome, e em verso fosco
desenhar-lhe a figura, a sem figura. Digo,
do mar ausente, a amurada, o parapeito;
dos vastos campos, a amplidão celeste;
da água, o seu rumor nos tornozelos.
fiquei-me gordo e só, na estrebaria imunda,
roendo coisas vãs pelos cabelos,
a arremessar com folhas a gigantes.
E agora vou nascer, num só instante;
ser, de uma ilha, o rei deposto e vivo;
tornar-me, também eu, falso gigante.
António Franco Alexandre
domingo, setembro 14, 2008
ON fusion art
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