![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiql81G9TDg0eyna1O7_0uA2zNZPr7WZBuqj8NbC0BJkJhZ1BsjVFeXnHR_669XbSGKKX99rozwk6c0a33Gtiwbedc8W1rH9VD7DZpaeXj8QTOu5PhQ0hyphenhyphengS_3-1UTlqNYzRtg/s400/IMG_6757.jpg)
sexta-feira, janeiro 30, 2009
terça-feira, janeiro 27, 2009
domingo, janeiro 25, 2009
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Humildes
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKKTFRteJOD8EyN1FhxvFEXE56tDo7Cai-fPeMDTdYM7v7oi2mIiYFP0muO5zFjgq9dxj2IPEUdHPWMaSAa6Ew8Oe1zc1roCSgdmXekox8J5fueN6B2pTpbh43FMdeMDmjZNo/s400/IMG_6647.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRHvLduEljNsMosLQDEGpjvJ91M_A2cUaIIqc454wA2Oy8-ybEboJyfmE3viDhpra4hrCNdSDraHZG64qEpiSLdwfGj4doki3peFIRlY3eg6cjTbd1F5t-F0klShdu-HFp0cw/s400/IMG_6641.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrxhwaQdJ6GDV829enbAd658__e_zUeDEx1TBxCQaSw-srbgdYyr47aBDG01eI_tZNJ0rTAp_GPRGxFVTkroYJLcF-KvEhojjlrgBaxnDfIG5WLCuHbdNz5clovB8kO__4i4c/s400/IMG_6640.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuqYuXW2aOLtL6VXHzXz3JzgQ329hqIvfmQuZXN8lCG1s6AzpF4PKRusAO0qQSNwl-EBJfx5yBQyTLnUEV8C01sBcutADcAncvR2yyx6QyDe2xl03bdQS72K9QzjidBtwD4ME/s400/IMG_6630.jpg)
Finalmente (embora
saibas que não há
nem fim nem princípio):
deves dizer ainda
que há uma rosa de espuma
no teu peito e que
o seu perfume
não se esgota. E que lá
também existe
uma fonte onde bebem
as flores silvestres. Mas não
humildes, como ias
chamar-lhes: altas
como as espigas
do vento, que no vento
se esquecem e que no vento
amadurecem.
Albano Martins
segunda-feira, janeiro 19, 2009
quinta-feira, janeiro 15, 2009
O CACILHEIRO
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq6rZe36p6npO-6H8h7ZiPTnMarZom1U-Th0BHboqorp6O5PdSui2omDfir7UrbdWShyphenhyphendhXrDkw1BVJpnuR9TlqkSlZr3h7XDHbVA52iXv1IDmexvJRqhChlunOiEGjAOjR_0/s400/IMG_6685.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisQh9CalmieLSjy5h-mTt3yd_aLjbDb1yfFJMr95-jF7KDIXQBjgeJDgzDxUuyyLsc5S95BEZl4ZKVvy4HY-AdWn2d5Gvv0zOARBk34N0hokUEKjyF7Tuxh4tBZqtuTVKmbHE/s400/IMG_6691.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQPI4d4QccRRHRDbqh8UWXwq94-UiGkVmCv6GU9WaEDLaggEIRBDoaQlszt8PKg0YNTZY2MM3Hwmzz1AlTN5ZUIJ_rw928qkmNO7ZEmUhc4iiPkQe4VIkp1Qd-czxXyt34awI/s400/IMG_6687.jpg)
Lá vai no Mar da Palha o Cacilheiro,
comboio de Lisboa sobre a água:
Cacilhas e Seixal Montijo mais Barreiro.
pouco Tejo pouco Tejo e muita mágoa.
Na ponte passam carros e turistas
iguais a todos que há no mundo inteiro,
mas embora mais caras a ponte não tem vistas
como as dos peitoris do Cacilheiro.
Leva namorados
marujos soldados
e trabalhadores
e parte dum cais
que cheira a jornais
morangos e flores.
Regressa contente
levou muita gente
e nunca se cansa.
Parece um barquinho
lançado no Tejo
por uma criança.
Num carreirinho aberto pela espuma
lá vai o Cacilheiro Tejo à solta,
e as ruas de Lisboa sem ter pressa nenhuma
tiraram um bilhete de ida e volta.
Alfama Madragoa Bairro Alto,
tu cá tu lá num barco de brincar
metade de Lisboa à espera no asfalto e
já meia saudade a navegar.
Se um dia o Cacilheiro for embora
fica mais triste o coração da água
e o povo de Lisboa dirá como quem chora,
pouco Tejo pouco Tejo e muita mágoa.
Ary dos Santos
quarta-feira, janeiro 14, 2009
quinta-feira, janeiro 01, 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)