![](http://2.bp.blogspot.com/_viuN8_jFJK4/Ry-vxwgdSzI/AAAAAAAABdI/7jZM15G46L4/s400/IMG_6171+2.jpg)
![](http://3.bp.blogspot.com/_viuN8_jFJK4/Ry-vyAgdS0I/AAAAAAAABdQ/K_YMOdpdozU/s400/IMG_6165.jpg)
![](http://1.bp.blogspot.com/_viuN8_jFJK4/Ry-vyggdS1I/AAAAAAAABdY/sZhMMGUuHMU/s400/IMG_6160.jpg)
Mas que sei eu das folhas no outono
ao vento vorazmente arremessadas
quando eu passo pelas madrugadas
tal como passaria qualquer dono?
Eu sei que é vão o vento e lento o sono
e acabam coisas mal principiadas
no ínvio precipício das geadas
que pressinto no meu fundo abandono
Nenhum súbito lamenta
a dor de assim passar que me atormenta
e me ergue no ar como outra folha
qualquer. Mas eu sei que sei destas manhãs?
As coisas vêm vão e são tão vãs
como este olhar que ignoro que me olha
Ruy Belo
Sem comentários:
Enviar um comentário