segunda-feira, outubro 30, 2006

MARÍTIMO

http://www.csmaritimo.pt/

domingo, outubro 29, 2006

PAZ

Semana da Paz: 22 a 29 de Outubro

segunda-feira, outubro 23, 2006

...para os pardais


Milho Frito

Tempo de Preparação: 10 minutos
Tempo de Cozedura: 1h30

Ingredientes:
1 pacote de farinha de milho branca, 3 lts de água, 1 colher de sobremesa bem cheia de banha, óleo ou azeite, sal q.b. couve picada , 2 dentes alho,1 ramo de segurelha (tomilho)

Modo de fazer:
Numa panela ponha o azeite, a segurelha o alho esmagado, a banha e um pouco de sal. Deixe cozer um pouco. Junte os 3 litros de água fria a esta base e quando a água ficar morna, junte-lhe o kg da farinha (não deixar aquecer muito). Vá mexendo continuamente até obter uma papa grossa, e junte-lhe couve portuguesa picada finamente. Uma vez a farinha cozida (até ficar durinha, mas cremosa) deite-a num tabuleiro de louça ou barro com a altura de 2 cm e deixe-a esfriar. Decorridas algumas horas, ou no dia seguinte, corte-a em quadrados pequenos e frite-os em óleo.

terça-feira, outubro 17, 2006

Outono


A árvore do silêncio


Se a nossa voz crescesse, onde era a árvore?
Em que pontas, a corola do silêncio?
Coração já cansado, és a raiz:
Uma ave te passe a outro país.

Coisas de terra são palavra:
Semeia o que calou.
Não faz sentido quem lavra
Se o não colhe do que amou.

Assim, sílaba e folha, porque não
Num só ramo levá-las
Com a graça e o redondo de uma mão?

(Tu não te calas? Tu não te calas?!)

5-8-1962



Vitorino Nemésio, Canto de véspera

segunda-feira, outubro 16, 2006

Alimentos saudáveis

A FAO celebra o Dia Mundial da Alimentação, anualmente, no dia 16 de outubro, dia em que a Organização foi fundada em 1945, e conta com a participação de mais de 180 países na luta contra a fome.
Tema do Dia Mundial da Alimentação 2006:
Investir na agricultura para garantir a Segurança Alimentar
Veja também:
Alimentar mentes para acabar com a fome
Um mundo livre de fome

sábado, outubro 07, 2006

Calhau



Mar


Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.



Sophia de Mello Breyner Andresen, Poesia I